9 fenômenos que a ciência não consegue explicar

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A ciência dos tempos modernos já evoluiu bastante ao ponto de nos explicar os mais diversos fenômenos que existem por aí, seja aqui na Terra ou no universo. Ainda assim, podemos dizer que ainda temos um longo caminho a percorrer, já que vários outros acontecimento e fatos científicos ainda continuam sem explicação, dos mais simples aos mais complexos.

Com isso em mente, confira abaixo 9 fenômenos que a ciência ainda não consegue explicar.

O motivo de bocejarmos

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Bocejar é uma das coisas mais normais da nossa vida, não é mesmo? E por incrível que pareça, a ciência ainda não sabe explicar por que fazemos isso.

Recentemente, a comunidade científica abraçou a ideia de que o bocejo é um comportamento termorregulatório que esfria nosso cérebro, mas a verdadeira função biológica dele ainda é um mistério.

A ciência também não compreende por que o bocejo é tão contagiante entre humanos e animais. Um estudo de 2005 afirmou que as redes do cérebro responsáveis pela empatia e habilidades sociais são ativadas quando vemos alguém bocejando. E o mesmo também acontece com os chimpanzés.

Por conta disso, segundo outro estudo, psicopatas não costumam ser afetados pelo bocejo contagiante, já que não costumam ter empatia por outras pessoas.

O cogumelo que só cresce nos Texas e no Japão

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O cogumelo Chorioactis geaster é um cogumelo do gênero Chorioactis e por um motivo ainda desconhecido, ele só cresce no estado americano do Texas e no Japão.

Os dois locais estão na mesma latitude, mas cientistas ainda não sabem explicar por que esse cogumelo só cresce nesses lugares. Um estudo de 2004, da Universidade de Harvard, sugeriu que as populações desse cogumelo se separaram em duas linhagens há 19 milhões de anos.

No Texas, ele é conhecido como “cigarro de demônio”, por se parecer com um cigarro antes de se abrir e lembrar uma estrela.

O motivo do pólo norte de Saturno ter formato hexagonal

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O pólo norte de Saturno, que tem o tamanho de duas Terras, tem um curioso formato de hexágono. E mesmo após anos de observação pela sonda Cassini, astrônomos ainda não sabem explicar esse fenômeno.

Esse formato de hexágono só encontrado naturalmente em cristais, para complicar ainda mais a compreensão do pólo norte de Saturno. Além disso, a tempestade que toma conta do local está mudando de cor, que está passando de azul turquesa para amarelo.

As baleias-jubarte, que eram animais solitários, começaram a viver em supergrupos

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Um dos fenômenos dessa lista tem relação com as baleias-jubarte. A ciência já sabia que elas eram solitárias, mas de alguns anos para cá, grupos de 20 a 200 animais foram avistados na costa da África do Sul.

Ainda não se sabe o motivo exato dessa mudança de comportamento das baleias-jubarte. A explicação mais aceita até o momento é o crescimento na população desse animais.

As árvores curvadas da “floresta dançante” na Rússia

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Na região de Kaliningrado, na Rússia (onde fenômenos estranhos acontecem, não é mesmo?), existe uma “floresta dançante”, que ganhou esse nome por ter algumas árvores contorcidas no formato de espirais e anéis.

As árvores que compõem a floresta foram plantadas nos anos 60, mas apenas três espécies desenvolveram esse comportamento. Segundo o Atlas Obscura, algumas teorias sobre o formato das árvores incluem ventos extremos, solo instável e a interferência de lagartas. Os residentes do local também a chamam de “floresta bêbada.”

A origem da matéria escura

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A matéria é feita de prótons, nêutrons e elétrons, não é mesmo? Agora, a ciência ainda não sabe dizer do que é feita, exatamente, a famosa matéria escura.

Uma teoria diz que um dos fenômenos mais misteriosos da ciência é composto por partículas que ainda não detectamos ou identificamos. Já um estudo, de 2016, sugeriu que a matéria escura pode ser constituída de buracos negros primordiais.

Apesar desse mistério, uma coisa a ciência já afirma com toda a certeza: existe mais matéria escura do que matéria no universo. Ela, inclusive, parece ser responsável pela atração gravitacional que resulta no surgimento de planetas e galáxias.

A ciência ainda não sabe por que os gatos ronronam

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Demorou um pouco, mas há algum tempo, a ciência descobriu como que os gatos ronronam. Segundo a BBC, os responsáveis por isso são os músculos da laringe dos animais.

No entanto, a ciência ainda discute o motivo de os felinos ronronarem. A hipótese mais famosa é que ato promove o crescimento dos ossos, pois a frequência de vibração faz os ossos endurecerem por conta da pressão.

Recebemos centenas de sinais inteligíveis do espaço a cada segundo

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As rajadas rápidas de rádio são um dos fenômenos mais intrigantes da astronomia. Elas se tratam de uma alta energia que se manifesta como um pulso de rádio e tem duração de apenas alguns milissegundos.

Astrônomos acreditam que uma delas ocorre a cada segundo, mas apenas 30 delas já foram identificadas. A mais famosa delas é a FRB 121102, a única que já apareceu mais de uma vez a partir do mesmo local. Por conta de todos esses fatores, a ciência ainda não tem muito ideia do que são exatamente essas rajadas.

A misteriosa cratera que surgiu na Sibéria

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Por fim, essa imensa cratera da foto está na famosa região da Sibéria, na Rússia, e tem o nome de “Patom”, por conta de um rio próximo. Ela tem 158 metros de largura e 42 de altura e é feita de calcário.

Ela foi descoberta pelo geólogo russo Vadim Kolpakov em 1949, mas acredita-se que ela surgiu há 500 anos. Diversas teorias de conspiração já surgiram a respeito da origem da cratera, como explosões nucleares e naves espaciais. Mas a ideia mais aceita é que ela surgiu graças a uma explosão de vapores causadas por magma ou falhas no solo do local.

Quem mora próximo a ela a chama de “Ninho Águia de Fogo”, pois ela é associada com a morte, já que quase nada cresce na cratera e os animais têm medo de se aproximar dela.



Fonte: Science Alert
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