Os Jogos Olímpicos geralmente são conhecidas pelas competições acirradas envolvendo os melhores atletas de todo o mundo. No entanto, na história das Olimpíadas, já foram registrados acontecimentos engraçados e alguns um tanto inusitados.
Confira 7 acontecimentos bizarros que já ocorreram na história das Olimpíadas:
1 – Nadando com sapos
Nas Olimpíadas de 1904, que foram realizadas em Saint Louis, nos Estados Unidos, as instalações eram bastante precárias para os atletas.
As provas de natação, por exemplo, foram feitas em um tanque de águas turvas cheio de sapos, peixes e outros animais aquáticos.
2 – O corredor que pegou um táxi e o vencedor bêbado
Na mesma Olimpíadas de 1904, o maratonista Fred Lorz chegou em primeiro lugar com ampla vantagem na maratona dos Jogos Olímpicos.
Demorou muito tempo para o segundo lugar aparecer, e isso chamou a atenção dos organizadores. Mais tarde, descobriram que Lorz percorreu de táxi cerca de 18 quilômetros da prova. Ele foi desclassificado.
O segundo lugar, o americano Thomas Hicks, não aguentava mais dar um passo na prova rumo à linha de chegada.
Para dar energia ao corredor, deram a ele no caminho conhaque, ovos crus e estricnina (uma substância altamente tóxica). Assim, Hicks cruzou a linha totalmente bêbado e desorientado tendo que ser amparado por dois homens.
Mesmo nessas condições, Hicks faturou a medalha de ouro, e os Jogos Olímpicos de Saint Louis ficaram marcados por uma série de acontecimentos bizarros.
3 – Corredor solitário
Em 1908, nas Olimpíadas de Londres, a primeira prova de 400 metros foi cancelada.
Revoltada, a equipe americana não quis mais participar de uma nova disputa. Com isso, o inglês Wyndham Halswelle correu sozinho a prova e levou a medalha de ouro.
Não se sabe o que foi feito com as medalhas de prata e bronze.
4 – Tiro no alvo errado
Em 1960, nos Jogos Olímpicos de Roma, o atirador da Finlândia, Vilho Ylönen acertou um tiro bem no alvo.
O tiro seria medalha de ouro se o atirador não tivesse acertado o alvo do competidor que estava a seu lado.
Assim, Vilho teve que assistir seu adversário levar o ouro às suas custas.
5 – Nadador que não sabia nadar
Eric Moussambani foi para as Olimpíadas de Sydney, em 2000 competir na prova de natação. Contudo, ele não imaginava que fosse protagonizar um dos acontecimentos bizarros que marcariam a história das Olimpíadas.
O nadador, que representava a delegação da Guiné Equatorial, havia aprendido a nadar somente há seis meses. Eric nunca havia treinado antes, mas entrou nas Olimpíadas por ser o único candidato a se candidatar a um anúncio do Comitê Olímpico de seu país.
Na fase classificatória dos 100 metros livres, os dois adversários de Eric foram eliminados por queimarem a largada. Assim, ele disputou a prova sozinho e também quase se afogou, o que causou comoção do público por sua persistência.
O tempo de Eric (1 minuto, 52 segundos e 72 centésimos) foi registrado como o maior da prova, mas acabou sendo seu recorde pessoal.
6 – O ataque do padre de saiote
O brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima estava liderando a maratona de Atenas, quando um ex-padre caracterizado vestido roupa de escocês agarrou o atleta e o tirou da prova.
Apesar das vestimentas, o homem que protagonizou um dos acontecimentos bizarros das Olimpíadas é um ex-padre irlandês, chamado Cornelius “Neil” Horan.
Vanderlei, que tinha uma vantagem de 150 metros, acabou perdendo tempo, velocidade e a chance da medalha de ouro, levando o bronze.
O episódio comoveu o mundo e, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Vanderlei foi convidado para acender a pira olímpica, por ser considerado um atleta exemplo de persistência, resignação e superação.
7 – Piscina muda de cor misteriosamente
Nem o Brasil ficou de fora dos acontecimentos bizarros que perseguem a história das Olimpíadas.
Um fato intrigou atletas e expectadores nos Jogos Olímpicos Rio 2016: a água da piscina do Centro Aquático Maria Lenk passou de azul clara a verde turvo.
Os atletas de dos saltos ornamentais ficaram com medo de fazer as provas. Isso porque, os porta-vozes do comitê de organização dos Jogos, de início, não souberam explicar a situação inusitada.
Análises foram feitas na água e uma nota foi emitida afirmando que a coloração esverdeada não representava risco à saúde dos atletas.
O Comitê Olímpico Interacional (COI) explicou que o problema foi causado pelo despejo indevido de peróxido de hidrogênio na água, que em contato com o cloro provocou uma reação química que enganou os sistemas elétricos de controle dos níveis de cloro das piscinas, comprometendo o controle de qualidade da água.