O Brasil é conhecido por muitas coisas, inclusive por sua felicidade. O brasileiro consegue levar tudo com alegria – um exemplo disso foi a nossa simpática hospitalidade para com os gringos, tanto durante a Copa do Mundo (2014) quanto durante os Jogos Olímpicos (2016).
Porém, segundo a ONU, o país caiu 5 posições, ocupando agora o 22º lugar no Ranking Mundial da Felicidade, de acordo com os dados de 2014 a 2016. Tal notícia saiu na última segunda-feira (20). Não se preocupe que o Brasil não está entre os 20 mais felizes, o ranking conta com 155 países participantes. Ou seja, estamos à frente de 133 nações.
A pesquisa foi feita para cerca de 100.000 pessoas em cada um dos países. Se você acha que entregaram um questionário enorme para cada uma dos entrevistados, aí que se engana. Todo o resultado foi extraído de apenas uma pergunta: “Imagine uma escada com degraus numerados de zero a dez, da base ao topo. O topo da escada representa a melhor vida possível para você e a base, a pior vida possível. Em que degrau você sente que está agora?”
No geral, a média das respostas acabou sendo a “nota de felicidade” do país. Contudo, o relatório completo analisa os dados econômicos e sociais, como PIB per capita, percepção de corrupção, expectativa de vida, entre outros, para analisar as notas.
O ranking deste ano, do topo e da base, ficou assim:
Os 5 mais felizes… 🙂
1º- Noruega: 7,537
2º- Dinamarca: 7,522
3º- Islândia: 7,504
4º- Suíça: 7,494
5º- Finlândia: 7,469
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22º- Brasil: 6,635
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…e os 5 mais tristes 🙁
151º- Ruanda: 3,471
152º- Síria: 3,462
153º- Tanzânia: 3,349
154º- Burundi: 2,905
155º- República Centro-Africana: 2,693
Algo bastante interessante que podemos perceber nesse ranking é que entre os cinco países mais felizes, quatro são escandinavos – situados no norte da Europa. Já entre os cinco mais tristes, quatro estão no continente africano.
Para deixar a moral brasileira ainda mais abalada, a ONU também anunciou que o Brasil continua em 79º lugar no ranking de qualidade de vida, que mede o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 188 nações. É a primeira vez desde 2010 que o nosso país não avança no ranqueamento de um ano para o outro.