Jovem relata o drama de viver com doença que a deixa excitada o tempo todo

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Até os 13 anos de idade, Amanda McLaughlin era uma garotinha inglesa normal – quando os sintomas começaram a aparecer. Sem entender muito bem o que estava acontecendo, Amanda passou a ficar excitada constantemente.

Hoje, aos 23, ele pede ao seu parceiro para ter relações sexuais o tempo todo, na tentativa de diminuir os sintomas.

Por muitos e muitos anos, Amanda e sua mãe ficaram sem entender o que acontecia com a garota e foi apenas em 2013 que finalmente obtiveram um diagnóstico: a jovem possui uma doença chamada desordem de excitação genital persistente.

O diagnóstico não ajuda em muita coisa, já que não se sabe quase nada sobre o distúrbio. O que se sabe é que a doença, que pode atingir mulheres de qualquer idade, é raríssima faz Amanda sofrer fortes dores nas pernas e nos músculos pélvicos. Os sintomas da desordem impedem a garota de trabalhar e até mesmo de sair de casa.

“Quando eu tinha 13, 14 anos, percebi que havia algo de errado comigo, mas ninguém deu atenção. Eu sempre dizia que queria sexo, queria orgasmo. Dos 15 aos 18, me masturbava muito mais do que uma garota normal da idade”, Amanda relatou seu drama em uma entrevista à BBC britânica.

A mãe da garota também contou um pouco do próprio drama: “A minha família achava que ela era uma depravada sexual. Achava que ela era hipocondríaca e que era tudo uma invenção. Hoje em dia me culpo muito por não ter acreditado na palavra dela”.

Outra pessoa que tem apoiado a jovem é seu noivo, JoJo. “As relações são muito difíceis de manter, ainda mais com esta doença. Mas o JoJo e eu estamos juntos há mais de um ano e ele nunca me julgou”.

Um novo tratamento, que tem sido desenvolvido em Michigan, nos Estados Unidos, atualmente é a esperança de Amanda. A doutora Priyanka Gupta, da Universidade de Michigan, está tratando do caso, e tenta com 30 diferentes tipos de medicamentos fazê-la diminuir o seu sofrimento.

“Nós suspeitamos que existam uma série de fatores. Não temos para já uma cura, mas desenvolvemos uma série de tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas”, explicou a médica.

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