Coreia do Norte sofre sanções da ONU e ameaça EUA: ‘pagarão o preço’

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O embaixador da Coreia do Norte, Han Tae Song, reagiu, nesta terça-feira (12), um dia após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar novas sanções contra seu país. A autoridade afirmou que seu país rejeita “categoricamente” a resolução da ONU, que impõe novas restrições aos programas nuclear e de mísseis de Pyongyang.

O diplomata ainda criticou os Estados Unidos, durante uma sessão plenária da Conferência da ONU sobre o Desarmamento. Ele afirmou que a Coreia do Norte denuncia a “intenção malévola” do governo do presidente Donald Trump e iria “garantir que os EUA paguem o preço devido” por trabalharem pelas novas sanções contra os norte-coreanos.

As sanções

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, na última segunda-feira (11), de forma unânime, um novo pacote de sanções contra a Coreia do Norte. Ao contrário do desejo da diplomacia dos Estados Unidos, as restrições não incluíram o banimento às importações de petróleo, nem o congelamento de ativos do governo norte-coreano ou do líder Kim Jong-un.

A resolução bane, em contrapartida, toda a importação de gás natural líquido e condensado. As importações de petróleo bruto, por sua vez, não poderão ultrapassar o nível dos últimos 12 meses. Também foi imposto limite de 2 milhões de barris por ano à compra de produtos refinados de petróleo.

Os membros do Conselho de Segurança da ONU também baniram as exportações de produtos têxteis do regime comunista e proibiram todos os países de emitirem novas autorizações para trabalhadores da Coreia do Norte.



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