Um homem entrou em uma área restrita do Instituto Franklin, na Filadélfia, Estados Unidos e roubou o polegar de uma estátua chinesa extremamente antiga. O objetivo era apenas tirar uma selfie.
O homem estava em uma espécie de festa ou “happy hour” que acontecia nas dependências do Instituto quando achou uma boa ideia invadir uma área restrita onde estátuas de guerreiros feitas em terracota com mais de 2 mil anos de idade estavam guardadas.
Ele tirou uma selfie com a estátua de um guerreiro e acabou quebrando o polegar da peça, que enfiou no bolso. Sem se preocupar em ser pego, ele saiu calmamente e horas depois postou a foto do dedo no Snapchat, se gabando de ter pegado de “um guerreiro de argila”.
Câmeras de segurança gravaram a ação e o homem foi identificado como Michael Rohana, de 24 anos, morador do estado do Delaware. Ele foi acusado de roubo de objeto de herança cultural, ocultação desse objeto e transporte interestadual do objeto roubado. Chegou a ser preso, mas pagou uma fiança de 15 mil dólares.
Obviamente as autoridades chinesas não gostaram nada da travessura de Rohana e cobraram uma punição severa por parte dos Estados Unidos. Especialistas chineses também foram enviados ao Instituto Franklin para auxiliar nos trabalhos de restauração.
O Exército de Terracota
A estátua danificada faz parte do famoso Exército de Terracota de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da China. As milhares de estátuas, todas em tamanho natural, datam do ano 210 a.C. e foram feitas para guardar o mausoléu do imperador, que acreditava que continuaria no poder mesmo após a morte.
O Exército de Terracota foi descoberto em 1974, por fazendeiros na China que cavavam um poço perto do distrito de Lintong, na região de Xi’an. Algumas das estátuas estão no Instituo Franklin especialmente para uma mostra que começou em setembro de 2017 e termina no próximo dia 4 de março.