A ficção já nos mostrou como que é complicado viver em um mundo pós-apocalíptico por conta dos zumbis: ameaças constantes das criaturas, poucos recursos para sobrevivência e o perigo de outros seres humanos. Mas vamos supor que isso aconteça no mundo real: você sabe qual é o melhor lugar para procurar abrigo e sobreviver a um apocalipse zumbi?
Bem, muita gente pode imaginar que um shopping center, por exemplo, seria o local ideal. Além de ter muitos tipos de itens de sobrevivência, também possui comida e roupas, por exemplo. Mas no fundo, é melhor você descobrir tudo isso em um local mais remoto.
Quem faz essa afirmação é uma equipe de pesquisadores da Universidade Cornell, nos EUA. Um grupo de estatísticos queria entender melhor como doenças se espalham, e assim, simularam um apocalipse zumbi se espalhando pelos Estados Unidos continental. E chegaram à conclusão de que o melhor lugar para conseguir abrigo são locais remotos e com populações reduzidas.
De acordo com os responsáveis, as Montanhas Rochosas dos EUA, por exemplo, seriam o lugar perfeito para se enconder. E nem é preciso ir muito longe. A cidade de Nova Iorque seria um alvo fácil, mas uma epidemia levaria mais de um mês para alcançar a parte norte do estado de Nova Iorque, justamente por ser um local mais remoto.
“Levando em conta a dinâmica do doença, uma vez que os zumbis chegarem a áreas menos populosas, a epidemia começará a diminuir. Existirão menos humanos para morder, então novos zumbis surgirão em uma taxa menor”, disse Alex Alemi, principal autor do estudo.
Ainda segundo o estudo, a cidade de Nova Iorque seria tomada por zumbis em questão de dias. Mas o apocalipse zumbi levaria semanas para alcançar zonas rurais e até mesmo meses para chegar a locais montanhosos e remotos.
Além disso, a pesquisa afirma que cada pessoa, em um grupo de 300 milhões, irá se encontrar em um dos seguintes estados: humano, infectado, zumbi e zumbi morto. E o modelo utilizado levou em conta vários fatores, como novas infecções e zumbis mortos por humanos, interrompendo a epidemia.
