Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha nazista matou cerca de 6 milhões de pessoas, na maioria judeus, no que ficou conhecido como o Holocausto. Mas há quem negue esses fatos, apesar de serem tão bem documentados. A negação do Holocausto geralmente é defendida por grupos antissemitas, que dizem que os dados históricos foram manipulados para favorecer a criação do estado de Israel.
A negação do Holocausto tem origem ainda durante a guerra, quando a Alemanha percebe que está prestes a ser derrotada. Nos meses finais do conflito, Heinrich Himmler, líder da SS e braço direito de Hitler, ordena a destruição dos campos de concentração e extermínio e a eliminação de qualquer prova do genocídio dirigido contra os judeus e outros grupos étnicos.
No entanto, é o próprio Himmler, em discursos documentados, além de outras mensagens e declarações de oficiais nazistas, que desmentem os negacionistas. O alto comando alemão falou abertamente sobre o extermínio de judeus e muitas provas, incluindo os campos de concentração, objetos e depoimentos provam que o genocídio existiu.
Os negacionistas julgam como fraude todos os documentos históricos sobre o assunto e afirmam que os números de mortos e outras informações foram adulterados pelos Aliados com a intenção de demonizar a Alemanha no pós-guerra. As informações alteradas teriam sido utilizadas também como justificativa para o avanço do estado de Israel sobre a Palestina, o que resulta em um conflito ainda não resolvido até os dias atuais.
Provando o óbvio
Não é muito difícil provar a fraude da negação do Holocausto, já que a quantidade de provas do genocídio cometido pela Alemanha de Hitler é muito grande. Existem desde objetos e documentos até lugares que batem com as descrições originais do período, incluindo as câmaras de gás onde os prisioneiros morriam sufocados e os fornos crematórios.
Alguns oficiais nazistas que participaram ativamente do extermínio de judeus chegam a refutar efusivamente a negação do Holocausto, fornecendo detalhes da operação. Na maioria dos países europeus, negar os eventos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial é considerado ilegal, com a própria ONU condenando totalmente a ação.