Todos nós temos hábitos alimentares. Alguns mais convencionais, outros mais excêntricos. Fato é que temos dietas específicas, rotinas e preferências com relação às nossas refeições.
Figuras famosas, porém, costumam ser excêntricas até mesmo em seus hábitos alimentares. Abaixo, estão listados cinco preferências incomuns de pessoas célebres. Confira:
5) Mark Zuckerberg só come o que ele mata
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, também é conhecido por assumir desafios que durem o ano todo. Alguns deles, por exemplo, foram usar uma gravata em todos os dias de 2009 e estudar chinês diariamente em 2010.
Em 2011, porém, ele fez um anúncio um pouco incomum com relação aos hábitos alimentares dele. Ele afirmou que, naquele ano, comeria somente a carne de animais que ele matasse. Após revelar a decisão, Zuckerberg chocou mais ainda ao dizer, em seguida, que havia acabado de matar um porco e uma cabra.
Em entrevista por e-mail à revista Fortune, Mark Zuckerberg disse que pensou nisso enquanto assava um porco na casa dele. “Um monte de gente me disse que amava comer carne de porco, mas não queriam pensar que o animal utilizado naquela refeição estava vivo. Isso parecia irresponsável para mim. Não tenho problema com o que as pessoas escolhem para comer, mas acho que elas devem assumir a responsabilidade e terem gratidão pelo que comem, ao invés de tentarem ignorar de onde aquilo veio”.
O primeiro animal que Mark Zuckerberg matou foi uma lagosta, que ele cozinhou ainda viva. Inicialmente, ele disse que foi difícil, mas que se sentiu melhor depois de comer, pois já estava há algum tempo sem ingerir carne ou frutos do mar.
4) A sopa de Beethoven
O icônico músico Ludwig van Beethoven afirmava que somente uma dona de casa ou cozinheiro com um coração puro poderia fazer uma sopa pura. E ele não admitia ser contrariado – nem mesmo nesse quesito.
Um dos pratos favoritos de Beethoven era uma sopa de pão mole, que ele consumia sempre às quintas-feiras com 10 ovos grandes. Ele inspecionava os ovos, mantendo-os à luz, e, em seguida, rachava-os com as mãos. E se eles não estivessem frescos, a coisa ficava feia: Beethoven jogava os ovos em quem preparou o prato.
3) O frango gay de Evo Morales
Evo Morales, presidente da Bolívia, causou polêmica ao afirmar, em 2001, que comer frangos com hormônios leva à homossexualidade. “Quando falamos de frangos repletos de hormônios femininos, sabemos que eles podem desviar homens de serem homens”, disse, em uma conferência. Ele também fez uma conexão entre o consumo de aves e a calvície masculina.
Os assessores de Evo Morales disseram que ele só estava falando de anomalias genéticas. O Ministério das Relações Exteriores disse: “Morales não fez qualquer menção a sexualidade. Ele disse que comer frango que tem hormônios muda nossos próprios corpos. Este ponto de vista foi confirmado por cientistas”.
Ainda assim, não foi convincente. O presidente da Comunidade Homossexual da Argentina, Cesar Cigliutti, disse: “É um absurdo pensar que comer frango com hormônio pode alterar a orientação sexual de uma pessoa. Seguindo esse raciocínio, se colocarmos hormônios masculinos em uma galinha e um um homem gay comer, ele vai se transformar em um heterossexual”.
2) Nicolas Cage e a dieta de animais dignos
O ator Nicolas Cage só consome animais cujo acasalamento acontece de uma forma “digna”. Hábitos alimentares confusos, não?
Em entrevista ao The Sun, Nicolas Cage disse: “Tenho fascínio com peixes, pássaros, baleias, insetos, répteis… escolho o que vou comer de acordo com o sexo dos animais. Acho que peixes são muito dignos com o sexo. Assim como aves. Já porcos, nem tanto. Não como carne de porco ou coisas do tipo. Só consumo peixes e aves”.
Apesar disso, ele consome coisas estranhas em nome da arte. No filme “O beijo do vampiro”, de 1988, ele precisou comer uma barata viva – algo que ele fez com muita dificuldade. “Cada músculo do meu corpo agia para que eu não fizesse aquilo. Mas fiz mesmo assim”, afirmou.
1) O vegetarianismo flatulento de Adolf Hitler
Até o início da década de 1930, Adolf Hitler consumia produtos de carne, como bolinhos de fígado e salsichas. Depois de sua sobrinha e possível amante, Geli Raubal, ter cometido suicídio, em 1931, ele passou a se recusar a ingerir presunto. “É como comer um cadáver”, ele dizia.
Com o tempo, Hitler deixou de consumir carne porque achava que aquilo causava constipação crônica e flatulência. Ao invés disso, ele comia vegetais crus ou cozidos em mingau. Alguns de seus alimentos favoritos eram farinha de aveia com óleo de linhaça, couve-flor, queijo cottage e maçãs cozidas.
A dieta rica em fibras causaram justamente o efeito oposto ao desejado por Hitler: ele passou a ter constipação e flatulência “colossais”, em uma escala “raramente encontrada antes”, de acordo com o diário de seu médico, Theo Morell.
Evidentemente, isso não é culpa só dos vegetais, mas também dos remédios e suplementos que ele tomava, como vitaminas, testosterona, extratos de fígado, laxantes, sedativos, glicose e opiáceos.