O eclipse solar total que acontece na segunda-feira (21) está sendo transmitido pelo Facebook e Twitter. A exibição no Facebook está sob responsabilidade da Nasa e vai até 17h15.
Já no Twitter, a exibição oficial ficará a cargo da emissora de TV The Weather Channel. A transmissão conta com imagens em alta resolução e será apresentada por um meteorologista, que vai comentar o fenômeno em tempo real. O horário final é o mesmo: até 17h15.
Assista:
Don’t miss #Eclipse2017 LIVE now! See day turn to night coast to coast, across the path of totality! https://t.co/gJg87pfMID
— The Weather Channel (@weatherchannel) 21 de agosto de 2017
Sobre o eclipse solar
O eclipse solar total cobre a totalidade do território dos Estados Unidos. O fenômeno movimenta também os brasileiros, pois ele poderá ser visto parcialmente por quem mora no Norte e Nordeste do Brasil. No país, o eclipse deve ocorrer entre as 16h30 e 17h (horário de Brasília).
Pesquisador do departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP), Roberto Costa diz que as melhores regiões para visualizar o fenômeno no Brasil estão no extremo norte, mas a observação depende das condições climáticas.
“Amapá, Roraima e as partes do norte do Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Piauí e o litoral do Rio Grande do Norte terão a melhor visualização”, prevê o especialista. Nessas regiões, o fenômeno pode durar até meia hora. “Quem estiver abaixo de Brasília não verá nada”, afirma.
O eclipse solar é a sombra da lua provocada pelo sol incidindo sobre a Terra. O lunar é o inverso: a sombra da Terra sobre a lua. Os eclipses costumam ocorrer de duas a sete vezes por ano. Para acontecer no mesmo lugar, é preciso um espaço de tempo de pelo menos 54 anos, afirma Costa.
Para quem tiver a chance de visualizar a olho nu o eclipse, uma das principais recomendações é nunca olhar diretamente para o astro, nem mesmo com óculos de sol. Filtros de soldador e vidros escuros são mais indicados para fazer a observação sem prejudicar a visão.
Outra regra é nunca olhar para o sol com instrumentos de aumento como lentes e telescópios que não estejam equipados com filtros. “Usar um binóculo e apontar diretamente para o sol é jogar uma quantidade imensa de luz dentro do olho. Em alguns casos, pode até queimar a retina”, adverte Costa.