O mundo é cheio de predadores das mais variadas espécies, verdadeiras máquinas de matar do mundo animal. Mas por que nenhum deles é especializado em nos caçar? Os motivos podem ser vários, como inteligência e habilidades que aparentemente não servem para muita coisa, mas são muito importantes. No entanto, há quem diga que em alguns casos nós somos, de fato, a caça.
Nossos antepassados possuíam mais preocupações do que nós temos hoje em relação a sair por aí e não virar o almoço de alguém. Foi provavelmente para isso que as primeiras armas e ferramentas foram inventadas, para que as pessoas pudessem se defender de predadores, mas aparentemente tudo mudou. Nenhum animal é especialista em caçar humanos e isso se deve a algumas razões.
Não somos os mais fortes, muito menos os mais perigosos e um combate “mano a mano”, mas basicamente damos muito trabalho. O ser humano geralmente anda em bando, é bom em se defender, consegue se recuperar de ferimentos de forma relativamente fácil e acredite: é muito bom em jogar coisas. Essa é uma habilidade que tem uma importância pouco reconhecida, mas aparentemente o fato de que temos alguma habilidade em arremessar objetos, faz com que predadores pensem duas vezes antes de nos atacar.
E tem um outro detalhe: não compensamos o esforço. Basicamente caçar um ser humano não é impossível, mas é trabalhoso e quantidade de alimento que representamos definitivamente não vale a pena. É melhor ir comer um boi.
Caça e caçador
Em resumo, a maior das defesas dos seres humanos, além da capacidade de atirar coisas, é o fato de andarmos em bando. No entanto, quando uma pessoa está sozinha, pode se tornar uma presa bem mais fácil. E entre os que tentam a sorte de vez em quando, estão dois predadores de respeito: o urso polar e o crocodilo australiano.
No caso do urso polar, é possível dizer que há uma guerra entre eles e os seres humanos que vivem próximo ao polo norte há muito tempo. No entanto, a invenção das armas de fogo acabou desequilibrando a disputa a nosso favor. Já o crocodilo é mais oportunista, se aproveitando de situações muito específicas para tentar jantar uma pessoa.
