Que a China está disposta a se tornar uma potência mundial, disso todos nós sabemos. Se já não bastasse seu poderio econômico e o fato de ter pousado, recentemente, a primeira sonda no lado oculto da Lua, os chineses também querer ser uma potência militar: eles acabam de anunciar a detonação daquela que é chamada a mãe de todas as bombas pela imprensa local.
Segundo o que foi divulgado pelo governo chinês, essa bomba foi produzida pela Norinco, estatal envolvida com a indústria de defesa, e é capaz de destruir tudo que está em um raio de 900 metros. Ela seria a bomba não-nuclear mais potente já feita na história.
O lançamento da “mãe de todas as bombas” ocorreu a partir de um avião bombardeiro H-6K (semelhante aos famosos Tupolev, produzidos na União Soviética) e, lógico, aconteceu em um local remoto, que não foi informado pela imprensa chinesa. Alguns especialistas no assunto acreditam que o artefato pesa algumas toneladas e deve ter seis metros de comprimento.
Os chineses dizem que desenvolveram a mãe de todas as bombas como uma forma de resposta e, por que não, de provocar os Estados Unidos. Os americanos revelaram que em 2017, usaram uma bomba para atacar um túnel usado pelo Estado Islâmico no Afeganistão que tinha uma potência equivalente a 11 toneladas de trinitrotolueno, conhecido pela sigla TNT. Ela só não é mais potente que as armas nucleares desenvolvidas na atualidade.
Apesar dessa alegação dos chineses, especialistas afirmam que a nova mãe de todas as bombas dos chineses teria uma potência um pouco menor que o artefato feito pelos americanos. Mas, com certeza, faria um estrago muito grande com sua explosão.
Nos últimos dias, a imprensa chinesa também divulgou a informação de que a marinha do país testou um canhão de raios eletromagnéticos, e foi produzido com a própria tecnologia chinesa.
