O coronavírus é um inimigo invisível e pode estar onde menos esperamos. É preciso tomar cuidado com objetos manuseados e as células de dinheiro são um grande foco.
É impossível saber por onde as células passaram antes de chegar até nós através dos bancos ou ao recebermos troco de estabelecimentos. Dessa forma, o cuidado precisa ser redobrado.
O tempo de sobrevivência do coronavírus na superfície de alguns materiais já é conhecido e varia bastante. Ainda não se sabe exatamente quanto tempo ele pode ficar no papel, mas no papelão, por exemplo, o vírus dura 24 horas. No aço inoxidável, material mais próximo conhecido do metal das moedas, esse tempo pode chegar a 72 horas.
Como nenhum estudo foi feito em relação às cédulas e moedas especificamente, não é possível afirmar que esses objetos são um vetor do coronavírus, mas a possibilidade é bem grande.
A recomendação das autoridades de saúde é a mesma de vários outros tipos de materiais: ao manusear dinheiro, é imprescindível lavar as mãos logo em seguida.
Em entrevista ao jornal Telegraph, um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que é preciso redobrar o cuidado com o dinheiro, já que, embora a transmissão do coronavírus não tenha sido confirmada, sabe-se que as cédulas e modeas podem transmitir diversos outros tipos de vírus e bactérias causadores de doenças.
Logo, é bem provável que o mesmo aconteça em relação ao Covid-19.
Lavando dinheiro
A precaução chegou a ser tomada na China e na Coreia do Sul. Ambos os países recolheram cédulas e as submeteram a um processo de esterilização que envolvia o uso de raios ultravioleta e temperaturas extremamente altas. As notas ainda ficaram de quarentena por 14 dias antes de voltarem a circular em público.
De qualquer forma, o ideal é optar pelo pagamento digital em qualquer compra. O uso de cartão de débito ou crédito também é uma possibilidade, desde que só o proprietário do cartão o manuseie.