Covid-19: por que as vacinas são confiáveis mesmo tendo saído rápido?

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Uma das maiores críticas às vacinas contra a covid-19 são sobre a rapidez com que foram desenvolvidas. Isso torna esses imunizantes menos confiáveis?

A resposta é não e o principal motivo é que mesmo tendo demorado bem menos do que o normal para ficarem prontas, essas vacinas não pularam nenhuma etapa dos testes de segurança e eficácia que são realizados normalmente.

É fato que as vacinas contra a covid-19 são as recordistas em tempo de desenvolvimento. Antes delas, a vacina da caxumba foi a recordista e levou 4 anos entre os testes e a disponibilização ao público.

No entanto, vale lembrar que não houve uma pandemia de caxumba como a que estamos vivendo hoje com o novo coronavírus, então a comparação fica difícil.

O que acontece é que, dado o cenário da pandemia a nível mundial, a demanda por essas vacinas é muito alta. Isso fez com que uma quantidade de investimento, mão de obra e análise nunca antes vista fosse aplicada no desenvolvimento destes imunizantes.

Todos eles passaram, ainda que com algumas facilidades burocráticas, pelas 3 etapas que uma pesquisa como essa costuma levar.

Além disso, há ainda o fator tecnológico. Com vacinas sendo aplicadas há pouco mais de 100 anos, a logística que envolve o desenvolvimento tornou-se muito mais fácil.

O próprio vírus colaborou: outros tipos de coronavírus já são conhecidos e combatidos há tempos, logo, o desenvolvimento não precisou começar do zero.

A primeira vacina

A primeira vacina da forma que conhecemos hoje foi criada no final do século XIX, pelo médico britânico Edward Jenner.

Ela era basicamente a secreção das feridas de vacas infectadas por varíola, que era injetada no corpo humano para ajudar a combater o desenvolvimento da doença. Embora pareça um tanto nojento hoje em dia, a medida ajudou a erradicar a varíola.

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que as vacinas salvam cerca de 3 milhões de vidas todos os anos.

Os grupos e comportamentos antivacina são considerados pelo órgão como um dos maiores problemas e perigos a saúde mundial e devem ser combatidos com informação séria e conscientização.



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