Você tem problemas para acordar cedo e não raramente passa o dia com sono? Pode ser um caso de “jet lag social”, algo que pode prejudicar muito a produtividade diária, caso os horários não sejam adaptados.
Um estudo foi conduzido por pesquisadores da universidades de Berkeley e Northeastern Illinois, nos Estados Unidos, sobre o rendimento de estudantes universitários durante o período de aula. As 15 mil pessoas avaliadas foram divididas em três grupos, que receberam os divertidos nomes de “corujas da noite”, “canários diurnos” e “cotovias da manhã”, de acordo com os resultados.
A pesquisa mostrou que pessoas que estudam em um período diferente do qual atingem o pico de atenção e disposição tendem a ter um rendimento pior do que nos casos em que os períodos de estudo e pico de atenção se encontram. Esse efeito é chamado de “jet lag social”, em referência ao “jet lag”, a dificuldade de adaptação em diferentes fusos horários, que geralmente as pessoas que viajam muito sofrem.
Segundo os pesquisadores, o “jet lag social” também causa outros tipos de problemas de saúde nos indivíduos, além de aumentar a tendência ao consumo de álcool, fumo e obesidade. Os cientistas afirmam que uma solução para esse problema seria individualizar a educação, permitindo que as pessoas realizassem suas atividades nos horários mais propícios para cada um.
O sofrimento das corujas
Entre os grupos classificados pelos pesquisadores, o que mais sofre as consequências dos horários desencontrados é com certeza o das “corujas da noite”. São frequentes casos de indivíduos desse grupo que não conseguem um bom rendimento em nenhum momento do dia.
Isso acontece pelo fato de que eles rendem mais durante a noite. Como as aulas acontecem na maioria das vezes durante a manhã, eles se forçam a dormir mais cedo. Dessa forma, não apenas perdeu seu período de pico de atenção, como continuam não rendendo nas horas do dia onde os “canários diurnos” e as “cotovias da manhã” acabam obtendo um resultado melhor.