Cientistas detectam as maiores estruturas rotacionais do universo

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Não é segredo que o universo inteiro está sempre em movimento, mas parte disso pode parecer indetectável em escala humana.

Não só o planeta, mas todo o Sistema Solar e até mesmo a galáxia estão se movimentando e agora os astrônomos detectaram movimento nas maiores estruturas conhecidas do universo até agora, indicando que, de fato, nada é estático.

Galáxias se acumulam, em sua maioria, em aglomerados e esses em superaglomerados, que são conectados por uma espécie de ponte, chamada de filamento cósmico, onde existem algumas poucas galáxias e uma quantidade grande de matéria escura.

De acordo com o novo estudo, esses filamentos cósmicos também se movimenta, girando em espiral.

Os filamentos possuem centenas de milhares de anos-luz de comprimento e largura, mas são essencialmente tubulares, como túneis.

Eles conectam os aglomerados, muitas vezes transportando matéria, ou galáxias inteiras, que seriam como grãos de poeira comparados ao tamanho total da estrutura. O universo, em si, seria uma grande teia desses filamentos, todos eles girando em espiral.

Pense num modelo dos neurônios se conectando em um cérebro humano e pode se ter uma boa ideia de como é o universo em escalas maiores. Galáxias, estrelas e planetas representam pequenos neurônios, células de um organismo absurdamente maior.

Estando imersos nessa escala gigantesca, quase não percebemos esse movimento geral, que se dá em bilhões de anos, muito além do que a nossa existência enquanto humanidade consegue contemplar.

A força misteriosa

Esse movimento dos filamentos, galáxias, aglomerados e aparentemente tudo o que existe no universo, é causado por uma força que os pesquisadores ainda não entendem totalmente.

Inicialmente, acreditava-se que após o Big Bang, a matéria ia de menos densa para mais densa, mas essa descoberta do movimento nos filamentos cósmicos pode mudar essa teoria totalmente.

Existe uma força que mantém essas enormes estruturas em movimento, desde a órbita de um planeta, até os grandes filamentos e superaglomerados.

O objetivo agora é entender a origem dessa força, para que ela ajude a explicar também a origem do universo.



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