Policiais militares do Distrito Federal prenderam na madrugada desta terça-feira (14), em Paranoá (DF), um homem acusado de participação no assalto ao Banco Central de Fortaleza, em 2005.
Adelino Angelim de Souza Neto, conhecido como “Amarelo”, de 36 anos, foi preso em casa, após uma denúncia anônima. Ele estava acompanhado da esposa e a filha e não reagiu à prisão.
Segundo a Polícia Militar, na casa do acusado foi encontrada uma pistola 380 com doze munições intactas.
Contra ele existia um mandado de prisão em aberto que era válido até março de 2034 e ele era considerado foragido. Ele foi encaminhado para o 6ºDP (Paranoá).
Assim que passar por audiência de custódia na Justiça, Adelino Angelim de Souza Neto deverá cumprir a pena no Complexo Penitenciário da Papuda, também no Distrito Federal.
“Amarelo” participou da quadrilha que levou R$ 164,7 milhões do cofre da agência do Banco Central em Fortaleza, no maior furto a banco já registrado no País. Para chegar ao cofre, a quadrilha cavou um túnel de 78 metros, perfurou um piso de 1,10 metro de espessura de concreto revestido com uma malha de aço, e passou por sensores de movimento e câmeras de vigilância – que não disparam.
O assalto ao Banco Central em Fortaleza<
O chamado ‘assalto’ ao Banco Central do Brasil em Fortaleza, no Ceará, aconteceu no fim de semana entre 6 e 7 de agosto de 2005. O fato só foi percebido no início do expediente na segunda-feira, 8 de agosto. Foi o maior furto a banco da história do Brasil.
O furto foi realizado a partir de um túnel, que demorou cerca de três meses para ser construído. Foram roubados aproximadamente 164 milhões de reais (69.8 milhões de dólares). As notas todas empilhadas chegariam a uma altura de quase 33 metros.
O ator e diretor Marcos Paulo capitaneou uma adaptação da história para os cinemas, intitulada Assalto ao Banco Central. O filme foi lançado em 2011.