O furacão Irma perdeu força ao chegar à região de Tampa, na Flórida, na madrugada desta segunda-feira, 11. O fenômeno foi rebaixado à categoria 1, de uma escala que vai até 5.
Os ventos provocados pelo Irma chegam agora à velocidade máxima de 135 quilômetros por hora. A expectativa é de que o furacão perca ainda mais força à medida em que for avançando pelo território da Flórida.
Quando chegou às ilhas de Florida Keys, no extremo sul do Estado, na manhã de ontem, o Irma era um furacão de categoria 4, com rajadas de até 215 quilômetros por hora.
3 milhões sem energia
Cerca de 3,3 milhões de casas e empresas ficaram sem energia elétrica na Flórida enquanto o furacão Irma passa pelo estado. Este número pode aumentar em breve.
As interrupções generalizadas se estendem de Florida Keys até o centro do estado. A Florida Power & Light, a maior companhia elétrica do estado, relatou quase 1 milhão de clientes sem energia somente no condado de Miami-Dade.
Espera-se que as quedas de energia aumentem à medida que a tempestade avança mais para o norte. Existem cerca de 7 milhões de clientes residenciais no estado.
Os especialistas dizem que se o centro do Irma tivesse se deslocado apenas 30 quilômetros ao norte enquanto se movia por Cuba, poderia ter atingido o continente dos Estados Unidos como categoria 5.
‘Sorte’?
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país pode ter dado “um pouco de sorte”, depois que o furacão Irma se desviou do seu curso original e se dirigiu para o oeste ao longo da costa da Flórida.
Trump diz que o Irma pode não ter um resultado tão destrutivo, mas que isso ainda precisa ser confirmado. Trump fez as declarações à imprensa depois de retornar à Casa Branca de Camp David, o retiro presidencial em Maryland, onde passou o fim de semana monitorando o furacão.
Trump diz que o Irma vai custar “muito dinheiro”, mas que não pensa nisso neste momento. Ele diz que “agora, estamos preocupados com as vidas, não com o custo”. O presidente dos Estados Unidos informou que terá reuniões adicionais para coordenar ações para minimizar os efeitos da tempestade.