O número 1 seguindo de cem zeros, ou 10 elevado a centésima potência, acabou recebendo um apelido, “gugol”.Mas o que isso tem a ver com o Google, o famoso site de pesquisas que hoje é um dos grandes nomes da internet, sendo o responsável por diversos serviços que usamos na rede hoje?
Para entender isso, teremos que fazer as contas e entender a origem do gugol.
O grande “especialista” nesse número tão grande foi Edward Krasner, professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Ele queria gerar interesse pela ciência por meio de curiosidades como um número tão grande como esse.
Diz-se que o gugol representa uma quantidade maior do que a quantidade átomos em todo o universo, que seria de aproximadamente 10 elevado a 80ª potência.
O nome em si, foi criado pelo sobrinho de Krasner, de 9 anos de idade, a pedido do tio. A palavra deveria dar a noção de muitos zeros e chamar a atenção e cumpre esse papel muito bem.
Acontece que o nome gugol não tem nenhuma utilidade prática, sendo utilizado mais como uma “propaganda” científica.
Ele não é o único número a ter um nome. O 10 elevado a 120ª potência é conhecido como número de Shannon, devido a um estudioso que pesquisava a quantidade de partidas possíveis que se pode ter em um jogo de xadrez.
Nesse caso, o Google, batizado em função do gugol, acabou ficando mais famoso.
Inspiração
O Google foi fundado em 1995, como um sistema de buscas na internet através de links, criado por Larry Page e Sergey Brin, dois estudantes da Universidade de Stanford.
Mas nem sempre ele teve esse nome. Inicialmente, a criação da dupla era chamada de Backrub, um nome bem menos interessante em termos de sonoridade e marca.
Em algum momento nos anos 90, o nome mudou para Google, por causa do número (em inglês, googol), e segundo o site oficial da empresa, representava o objetivo de ‘organizar as informações do mundo e as tornar universalmente acessíveis e úteis’.
A diferença da grafia seria apenas um erro, que acabou ficando.
