Quem não gostaria de ter algum grau de parentesco com um gênio como Leonardo Da Vinci? Pelo menos 14 pessoas no mundo têm esse privilégio.
O artista e inventor renascentista não se casou e não deixou herdeiros, mas seus antepassados, em compensação, plantaram as sementes da família com frequência: ao todo, Leonardo possuía 22 meio-irmãos, que continuaram a linhagem da família.
Em um estudo realizado pelos historiadores Alessandro Vezzosi e Agnese Sabato, a árvore genealógica de Leonardo Da Vinci foi reconstruída, englobando cerca de 690 anos, ou 21 gerações da família do gênio.
Dessa forma, eles acabaram encontrando 14 pessoas que possuem ascendência ligada à família dele, em pelo menos algum grau.
Só uma dessas pessoas sabiam da ligação com Da Vinci, embora algumas poucas até carreguem o sobrenome do artista. Todas elas vivem na região da Toscana, nas proximidades da comuna de Vinci, de onde vem o nome.
Um deles, chamado Geovanni Vinci, vai ainda mais longe na conexão: ele trabalha como artista, embora faça questão de não usar o parentesco com Leonardo em seu favor.
A pesquisa levou em conta apenas os descendentes de Da Vinci pelo lado de seu pai, ou mais especificamente de um de seus tios, chamado Domenico. Em 2016, o mesmo tipo de investigação foi feito, mas do lado da mãe de Leonardo, e encontrou 35 pessoas que dividem seu DNA com o gênio renascentista.
Projeto DNA Leonardo Da Vinci
As duas investigações científicas, que levam em conta dados históricos e genéticos, fazem parte de um projeto maior, intitulado DNA Leonardo Da Vinci.
O objetivo é reconstruir o genoma do artista, para diversos fins. O principal deles seria confirmar a identidade de restos mortais que julgam ser dele, encontrados na França.
O outro é analisar a relação entre os genes da família de Leonardo Da Vinci e algumas de suas características físicas e mentais, como as habilidades artísticas e o fato de ter sido canhoto, por exemplo.