Nesta terça-feira, dia 19 de fevereiro, ocorre a maior Superlua do ano de 2019, sendo também o penúltimo fenômeno desse tipo no ano. Diferente da Lua de Sangue ou da Lua Azul, a chamada Superlua tem a ver com a distância entre a Terra e o satélite, com os dois corpos celestes em seu limite máximo de proximidade, o que nos dá a impressão de que a Lua está maior.
O ponto máximo de proximidade entre a Terra e a Lua, chamado de perigeu, será atingido exatamente as 6h07, no horário de Brasília, com a Lua ficando cheia já a partir de 12h53. Obviamente, devido à luz do Sol, só conseguiremos acompanhar o fenômeno quando escurecer, o que deve acontecer por volta de 19h02. E é exatamente nesse momento em que a Lua “nasce” no horizonte, que poderemos ter a melhor impressão do fenômeno da Superlua.
A sensação de um tamanho ainda maior se dá devido a uma ilusão de ótica. Com a Lua ainda fora do horizonte, é fácil compará-la com o tamanho de prédios e outros elementos na Terra, o que faz o satélite parecer ainda maior do que será naturalmente durante a noite. Esse é a segunda Superlua do ano, com a primeira tendo sido chamada de Superlua de Sangue, já que ocorreu ao mesmo tempo um eclipse lunar. A próxima é esperada para o dia 21 de março e deve ser a última de 2019.
Super, mas nem tanto
O que é popularmente conhecido como Superlua é o fenômeno que ocorre quando a Lua está em sua fase Cheia ou Nova e também no perigeu em relação à Terra. Quando isso acontece, o satélite aparece cerca de 7% maior no céu e parece aproximadamente 15% mais brilhante do que o normal, embora essa diferença não seja tão perceptível a olho nu.
Os cientistas explicam que as pessoas vão notar maiores efeitos da Superlua em relação ás marés, que devem sofrer ainda mais influência e tendem a subir bastante. Portanto, é necessário dobrar o cuidado para quem pretende observar o fenômeno perto do mar.