“Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade” foi a célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro ser humano a pisar na Lua, no ano de 1969. O astronauta queria resumir a importância de ter chegado ao satélite natural da Terra.
O salto foi, de fato, gigantesco. Desde que seres humanos conseguiram chegar até a Lua, a astronomia ganhou importância, visibilidade e investimento. Passou-se a acreditar, enfim, que conseguiríamos compreender melhor o Universo e seus elementos. (Veja também: Empresa lança plano para quem quer se mudar para Marte)
No entanto, tem demorado bastante para que o ser humano chegue a outros locais até mesmo do Sistema Solar. Robôs são enviados a diversos lugares, no entanto, o homem segue apenas com o carimbo da Lua em seu “passaporte espacial”.
Barack Obama, atual presidente dos Estados Unidos e que governa o país somente até janeiro do ano que vem, tem planos diferentes para a raça humana. Ele disse que os EUA farão missões tripuladas a Marte na década de 2030. (Veja também: Depois de um ano isolados, cientistas saem de uma simulação de Marte)
Curiosamente, Barack Obama não será mais o presidente dos Estados Unidos na data em questão. Talvez nem esteja vivo para ver se seu planejamento deu certo – apesar de ele ser jovem (fez 55 anos em 4 de agosto de 2016), não dá para se afirmar muita coisa sobre o futuro.
Mesmo assim, o planejamento feito por Barack Obama está ancorado na certeza de que a Nasa continuará a desenvolver seu trabalho nos próximos anos. Em um artigo escrito para a emissora CNN, Obama contou mais sobre a sua ideia. (Veja também: 10 problemas obscuros que dificultam missões tripuladas a Marte)
Veja alguns trechos importantes do artigo de Barack Obama:
“Nós temos uma meta clara e vital para o próximo capítulo da história espacial dos Estados Unidos: enviar humanos para Marte na década de 2030 e trazê-los em segurança de volta para a Terra, com a ambição de ficar por lá por um tempo prolongado.”
“É preciso continuar com a cooperação entre o governo e inovadores privados e nós estamos prontos para seguir nosso caminho. Dentro de dois anos, as empresas privadas vão enviar pela primeira vez astronautas para a Estação Espacial Internacional.”
“As missões irão nos ensinar como humanos poderão viver longe da Terra – algo que nós precisaremos entender para as longas jornadas para Marte.”
“Eu ainda tenho o mesmo sentimento de admiração sobre nosso programa espacial que eu tinha quando criança. Ele representa parte essencial de nosso caráter – curiosidade e exploração, inovação e ingenuidade, forçando os limites do que é possível e fazê-lo antes de qualquer pessoa.”