Em algum momento de sua vida, você falará sobre pênis – e, especificamente, sobre tamanho. O comprimento do órgão sexual masculino é assunto entre rodas de conversa há décadas e, quem sabe, séculos.
Há quem esteja inseguro com o tamanho do próprio pênis, há quem queira compartilhar o comprimento do órgão de alguma pessoa ou quem queira, simplesmente, falar sobre o tema sem nenhum tópico específico. Fato é que o assunto, geralmente, rende.
Hoje em dia, o pênis de tamanho avantajado é motivo de orgulho para muitos homens. Porém, no passado, a impressão é de que praticamente ninguém tinha o órgão genital em um comprimento razoável.
Essa impressão é passada pelas estátuas gregas. Todos os homens retratados nas esculturas têm o pênis pequeno. E há uma explicação curiosa por trás disso.
Em entrevista ao site Metro.co.uk, a historiadora Ellen Oredsson disse que há dois motivos para o pênis de estátuas gregas serem retratados daquela forma. Um deles é óbvio: as esculturas não mostram nenhum tipo de ereção. Ou seja, a forma relaxada e flácida do órgão é a utilizada em praticamente todas as obras.
O outro motivo é cultural. Acreditava-se, na época, que o pênis pequeno era sinal de inteligência e controle emocional, enquanto o órgão grande significavam loucura e feiura. Valores muito diferentes de hoje em dia.
Segundo Ellen Oredsson, homens gregos em seu ideal deveriam ser racionais e autoritários. Além disso, o tamanho do órgão não era “documento”: eles poderiam ter feito bastante sexo sem ter nenhuma exuberância peniana.
Como a arte grega influenciou outros movimentos posteriores, o padrão do pênis pequeno em esculturas futuras foi mantido por séculos. E, de certa forma, continua como algo comum em obras do tipo.