Na indústria da moda, é muito comum que as marcas vistam de graça artistas para premiações, eventos importantes e, por que não, casamentos. Ou as grifes emprestam alguma peça que esteja em seu acervo, ou, dependendo da ocasião, o estilista cria uma peça sob medida para a estrela e dá de presente e isso funciona para os dois lados: o famoso é vestido por uma marca de luxo e a empresa ganha publicidade gratuita por estar em exposição. E quando o artista está muito em alta, as grifes costumam disputar pela chance de fazer uma roupa para ele.
O que as pessoas podem imaginar que foi o caso de Meghan Markle, que se casou com o príncipe Harry no último dia 19 de maio. O evento foi transmitido pelo mundo todo e teve 11 milhões de visualizações apenas no YouTube e funcionou como um ótimo anúncio para a Givenchy, responsável pelo vestido de noiva, e para o trabalho da estilista britânica Clare Waight Keller. Para a festa, Meghan trocou o vestido por um modelo criado por Stella McCartney, que também apareceu em fotos repercutidas pelo mundo todo.
Então, era de se esperar que as duas marcas tenham feito os vestidos de presente para a futura duquesa, certo? Seria, se a família real britânica não tivesse uma regra que proíbe que seus membros aceitem roupas de presente. Embora o preço não tenha sido revelado, especialistas estimam que o longo da Givenchy custe mais de 100 mil dólares.
A família real arcou com todos os custos do casamento, da cerimônia religiosa até a recepção intimista, porém os vestidos ficaram por conta de Meghan. O mesmo ocorreu com Kate Middleton e seu longo Alexander McQueen, que foi comprado por sua família. Agora, após o casamento, ambas possuem um orçamento para gastar com roupas, assim como os outros membros da realeza.