Se existe uma pergunta que o ser humano irá sempre fazer é se nós estamos sozinhos no universo. Filmes, games e livros de ficção brincam com a nossa imaginação, o que faz nos perguntar se um dia descobriremos vida fora do nosso planeta. Mas o físico Stephen Hawking, uma das mentes mais brilhantes do mundo, tem medo que esse dia chegue. E você irá entender o porquê.
A explicação está no mais novo documentário lançado pelo físico, em parceria com o site Curiosity Stream, e que está disponível na Netflix. Com duração de 25 minutos, o longa, feito em computação gráfica, leva Stephen Hawking em uma nave espacial com seu nome. Ela viaja pelo espaço e visita os lugares favoritos do cientista no tempo e espaço.
A viagem começa no Big Bang, e Hawking conta sobre a história do universo, junto de sua batalha contra a esclerose lateral amiotrófica, doença que o acomete desde a década de 1960.
Tudo são flores até o momento em que a nave chega no planeta Gliese 832c, que está a 16 anos luz da terra, e Stephen Hawking começa a falar sobre a vida fora da Terra. O físico tem a certeza de que nós não estamos sozinhos no universo.
Hawking é, inclusive, um dos líderes do projeto Breakthrough. A iniciativa é apoiada pelo milionário russo Yuri Milner e até por Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. O projeto tem como objetivo escanear os planetas mais próximos da terra em busca de vida extraterrestre.
E qual seria este medo de Stephen Hawking?
Neste momento você pode estar se perguntando: “se Stephen Hawking tem tanto interesse em descobrir vida alienígena, então qual seria este medo?”. Segundo o físico, o receio é com relação ao que pode acontecer posteriormente.
Hawking tem medo que nossa civilização entre em contato com outra que esteja bilhões de anos na frente da nossa em desenvolvimento e inteligência. “Se for o caso, eles nos verão como seres tão valiosos como as bactérias são para nós”, garantiu o físico.
Neil deGrasse Tyson, outro físico famoso, defende a teoria de Stephen Hawking. Ele também acredita que se existe um civilização mais evoluída que a nossa, é bem provável que ela já possa estar nos assistindo, como fazemos com os animais em um zoológico. E que uma mente brilhante como a de Hawking pode não significar nada para uma raça mais avançada: “Uma mente tão brilhante quanto a de Stephen pode ser equivalente à de um bebê alienígena”, garante.
Hawking também acha que a humanidade já cometeu um erro muito grave: ter emitido sons e sinais nas primeiras missões espaciais em busca de vida. Tal fato já “entregou” nossa localização para regiões mais próximas do universo.
Caso Hawking esteja certo, vamos ao menos torcer para que os alienígenas gostem da humanidade e do nosso planeta.
