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5) Faz mal para o coração?
Discute-se, especialmente, os efeitos negativos da maconha no cérebro humano. No entanto, será que o baseado pode fazer mal ao coração?
Um estudo feito na França em 2014 estudou dois mil casos de pacientes com complicações médicas relacionadas à maconha. Cerca de 2% tiveram problemas no coração, incluindo nove infartos.
O estudo não tinha o objetivo de determinar uma relação entre maconha e problemas no coração, mas uma pesquisa anterior afirma que o consumo da planta pode aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que pode deixar o usuário vulnerável a problemas do gênero.
Suzanne Steinbaum, cardiologista do Lenox Hill Hospital de Nova York, afirma: “A percepção é de que a maconha é uma droga mágica, totalmente segura e que pode ser usada em tratamentos médicos. O que não se sabe é dos efeitos negativos, os danos potenciais”.
6) Cheiro em locais inesperados
Um estudo feito em 2012, na Itália, apontou os locais que mais contam com vestígios de maconha flutuando no ar. Os pontos turísticos Coliseu e Panteão foram os campeões neste aspecto.
Os ares de oito cidades italianas foram estudados, com o intuito de encontrar vestígios de substâncias psicotrópicas de vários tipos, como cocaína, maconha, nicotina e cafeína. A cidade de Turim foi a que mais acumulou tais evidências.
Nas cidades turísticas de Florença e Bolonha, os níveis de maconha e outras substâncias encontrados no ar foram muito baixos – dessa forma, inofensivos à saúde.
7) Bebês maconheiros?
Um hospital na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, percebeu que um número considerável de bebês que faziam exame de urina apresentavam compostos presentes na maconha em seus testes. Um resultado incomum, mas não quis dizer que as crianças estavam sendo expostas à droga.
Era um falso positivo causado por sabonetes. Os produtos das marcas Johnson & Johnson, CVS e Aveeno provocavam o resultado, mesmo, obviamente, não contendo maconha em sua composição.
8) Verde?
Nem toda planta de maconha é produzida de forma natural. A energia necessária para produzir 1 kg de maconha é equivalente ao necessário para cruzar os Estados Unidos por cinco vezes, segundo um estudo do Lawrence Berkeley National Laboratory.
Além disso, cultivar a planta ao ar livre pode diminuir a quantidade de carbono. A demanda anual de maconha faz com que o vegetal seja produzido em escala quase industrial, em estufas equipadas com luzes LED. Isso faz, inclusive, que a coloração fique ainda mais “verdinha”.
