Ainda não existe uma cura comprovada para o coronavírus, o que leva algumas pessoas a pensarem em soluções no mínimo inusitadas.
Se até mesmo um medicamento reconhecido como a hidroxicloroquina não tem comprovação científica no combate à Covid-19, não seriam superstições e até mesmo drogas ilegais que poderiam ajudar a acabar com a pior pandemia da história moderna.
Nas redes sociais e nas famosas correntes do WhatsApp, circulam alguns dos maiores absurdos a respeito de possíveis curas para o coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) obviamente nega qualquer uma dessas soluções, até mesmo porque a cura ainda não existe.
A primeira fake news desse tipo surgiu ainda no Carnaval, antes da explosão da pandemia, indicando o “loló”, droga à base de clorofórmio e éter, no combate à Covid-19.
Chás como o de erva-doce e o de boldo também já foram recomendados por pretensos especialistas. Entre as soluções mais “criativas”, estão uma pasta feita a base de gatos pretos, vendida no Vietnã como suposta cura.
No Brasil, o pastor evangélico Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, vendeu feijões brancos “ungidos” por valores que poderiam chegar a mil reais, cada uma. O feijão daria uma espécie de proteção divina ao comprador, se plantado.
Outra que ficou famosa foi a sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de dar injeções de alvejantes na população, para matar o vírus.
A ideia parte do pressuposto de que o alvejante pode ajudar a higienizar superfícies, matando o coronavírus. Logo, no corpo humano, faria o mesmo papel, o que é um absurdo, obviamente.
Uma outra sugestão, ainda mais bizarra do que as anteriores, nasceu no Brasil. Um grupo de extremistas que foi preso em Brasília após fazerem ameaças à vida de autoridades propunha que o governo distribuísse rolhas aos cidadãos do país.
O motivo? Para serem colocadas no ânus e evitar a propagação do coronavírus através das flatulências humanas. Leia mais clicando aqui.
O que realmente funciona
Segundo a OMS, ainda não existe uma cura para o covid-19. Vacinas estão sendo testadas em todo o mundo, mas nada teve eficácia comprovada até agora.
Sendo assim, o melhor remédio acaba sendo a prevenção, e para isso, é necessário seguir rigorosamente as orientações das autoridades de saúde.
O uso de máscaras na rua, evitar aglomerações, sair de casa apenas em situações de necessidade extrema e o uso de álcool em gel 70% para higienizar as mãos e produtos de supermercado, continuam sendo as medidas consideradas válidas e eficientes.