A pista do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), se tornou uma espécie de cemitério para aviões abandonados há quase 20 anos, conforme afirma a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
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Os modelos dos aviões que foram abandonados são os Boeing 707-300 e 737-200, DC-8 F, Learjet 35, Cessna 210, AR-42 e Citation-J2. É possível ver as aeronaves deterioradas pelo tempo mesmo quando se está do lado de fora do aeroporto.
A Infraero afirma que os aviões foram deixadas para trás após a falência das companhias aéreas, seja por causas acidentais ou por falta de certificado que permite a empresa a aero navegabilidade.
As aeronaves de grande e médio porte seriam tanto para transporte humano como somente para trabalhos de carga, como é o caso do DC-8 – que deixou de operar em maio de 2004 e possui peças desmontadas no chão, como por exemplo a sua turbina.
O cemitério de aviões
O órgão afirma que as aeronaves estão em uma área que evita interferência nas operações regulares do aeroporto.
No entanto, esse cemitério de aviões ocupa áreas nobres que poderiam estar sendo destinadas à expansão do aeroporto internacional, representando um grande prejuízo à empresa responsável pelo local.
Segundo entrevista ao G1, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o operador aeroportuário é o responsável pela notificação ao proprietário do avião para a retirada e pagamento de eventuais taxas de estacionamento.
Se caso houver dificuldades no contato com o indivíduo responsável, o administrador deverá recorrer à Justiça.
Além disso, as aeronaves poderão ser leiloadas por determinação judicial ou serem direcionadas para lugares que aceitam o bem como sucata.
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