Alarme falso sobre ameaça de míssil deixa Havaí em pânico

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Um alerta de emergência enviado aos moradores do Havaí neste sábado (13) informou que um “míssil balístico” estava “a caminho”. No entanto, tratava-se de um alarme falso, de acordo com autoridades da Agência de Gestão de Emergências local.

O alerta, que foi enviado para alguns celulares às 8h07 (horário do Havaí), afirmava “ameaça de míssil balístico em direção ao Havaí. Busque abrigo imediato. Isto não é um exercício.”

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A mensagem causou pânico imediato entre os moradores. Alguns alertaram que o estado poderia ser alvo de um ataque da Coreia do Norte contra os Estados Unidos, devido a localização das ilhas havaianas no Oceano Pacífico.

Às 8h45, uma segunda mensagem afirmava: “Não há ameaça de míssil ou perigo para o estado do Havaí. Repito. Alarme falso.” A segunda mensagem não foi escrita em letras maiúsculas como a primeira.

Segundo residentes locais, além do alerta via celular, sirenes tocaram. O marido de Kim Quintano, que mora em Honolulu, a acordou após ver o alerta em seu celular. “Estávamos desorientados porque sabemos que não há para onde ir. Não há abrigos. Não há para onde ir “, disse ela. Seu marido pesquisou na internet e encontrou um tweet da deputada havaiana Tulsi Gabbard, dizendo que se tratava de um alarme falso. “Não consigo entender a demora de 40 minutos para enviar outro alerta informando que não havia mísseis”, disse Quintano, preocupada com pessoas que não tinham acesso ao Twitter. “Quantos ataques cardíacos foram causados por isso?”.

Engano de funcionário

O falso alerta foi disparado quando um funcionário apertou acidentalmente o botão errado no computador, segundo informou o Gabinete de Emergências do estado.

Richard Rapoza, porta-voz do Gabinete, disse em entrevista que o alerta foi enviado por engano de um membro da equipe durante uma troca de turno.

O alerta foi cancelado imediatamente, segundo ele, o que explica, pelo menos em parte, porque alguns residentes o receberam e outros não. As sirenes são disparadas por um sistema independente e não foram acionadas, exceto nas bases militares, acrescentou Rapoza.

De acordo com o porta-voz, o processo para envio de alertas de emergência será alterado para um sistema de duas etapas, sendo assim qualquer tipo de engano poderá ser evitado. “Sabemos que isso foi um erro grave”, disse. “Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para garantir ao público que isso não acontecerá novamente”.



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