Bitcoin pode aumentar temperatura da Terra em até 2 graus; entenda

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O bitcoin é, com certeza, a mais famosas das criptomoedas, e está se tornando corriqueira na vida de muitas pessoas aos poucos. Só que apesar de estar restringido ao mundo virtual e sequer existir fisicamente, muitos especialistas acreditam que ele pode contribuir para o aquecimento do nosso planeta em até 2 graus no futuro.

Um estudo conduzido pela Universidade do Havaí afirmou que os gastos com energia para a mineração do bitcoin e outras criptomoedas podem contribuir com o aumento de temperatura da Terra. Como esse novo tipo de pagamento está em crescimento, computadores e servidores precisarão gastar mais energia para processar tudo.

Bitcoin

Você, com certeza, deve estar duvidando que algo deste tipo pode acontecer. Mas existe uma explicação simples.

As criptomoedas são armanezadas em redes descentralizadas, sem o controle de bancos ou outras instituições financeiras. Elas são movimentadas por uma rede controlada de computadores distribuídos pelo mundo, que é conhecida como blockchain.

Mas fazer qualquer transação por esse sistema é complicada por requerer uma estrutura tecnológica forte, que precisa do apoio de enormes servidores para fazer qualquer movimentação financeira. E pesquisas já estimam que asimples validação de cada transação exige uma quantidade de energia semelhante ao que é gasto em uma casa em um único mês.

Caso o uso do bitcoin e outras criptomoedas cresçam da mesma forma que o uso de cartões de crédito e smartphones, a temperatura do nosso planeta pode crescer até dois graus em menos de três décadas, o que pode ter consequências catastróficas.

“As bitcoins são criptomoedas com especificações de hardware pesadas e, consequentemente, isso se reflete da alta demanda por eletricidade”, explicou Randi Rollins, um dos envolvidos nesse estudo.

Para se ter uma ideia da preocupação dos cientistas envolvidos no estudo, eles descobriram que em 2017, 69 milhões de tonelas métricas de gás carbônico foram emitidas na Terra por conta das transações de criptomoedas com o bitcoin.

“Se quisermos evitar o aumento da temperatura global, é preciso que qualquer desenvolvimento dessas criptomoedas visem criticamente a redução da demanda de eletricidade”, explicou Camilo Mora, outro envolvido no estudo.



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