Buracos de minhoca: se eles existem, como podem ser encontrados?

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Buracos de minhoca, assim como buracos negros, foram teorizados por Albert Einstein em seus estudos sobre a relatividade. Mas onde eles estão?

Enquanto os segundos vêm sendo observados ao longo das últimas décadas, os primeiros permanecem no campo das hipóteses, mas alguns cientistas acreditam que estamos mais próximos do que nunca de encontrar um deles.

A diferença entre buracos negros e buracos de minhoca é que, enquanto o primeiro é tão denso que nem mesmo a luz poderia escapar de sua atração, o segundo representa uma “dobra” no espaço-tempo, fazendo com que ao entrar em um buraco de minhoca, um viajante saia em outro ponto do universo.

Embora a existência desses buracos de minhoca tenha sido proposta por Einstein como solução para equações de relatividade, eles nunca foram observados no universo.

Astrônomos russos acreditam que logo poderemos encontra-los, ou mais precisamente, distingui-los dos buracos negros que já conhecemos. Um exemplo disso seria o buraco negro supermassivo que fica no centro da Via Láctea.

De acordo com o estudo, em vez de ser um buraco negro acelerando o movimento das estrelas mais próximas a ele para engoli-las, como se fossem água escorrendo por um ralo, essa aceleração poderia vir da gravidade de objetos localizados do outro lado do buraco de minhoca.

Essa dinâmica complicada entre os dois lados deve ser compreendida de forma mais clara quando os instrumentos que possuímos estiverem em uma escala mais avançada.

Viagem no tempo

Os buracos de minhoca funcionariam a partir da dobra do tecido do espaço e do tempo. Isso é a base da teoria de Stephen Hawking, que diz que através deles, seria possível também viajar no tempo e não apenas no espaço.

Quando conceitos da mecânica quântica são colocados na questão dos buracos de minhoca, muitos paradoxos são resolvidos, o que encaminha a teoria para que seja provada.

Outras teorias dizem ainda que os buracos de minhoca se formaram no início do universo, quando tudo ainda era uma “sopa” de partículas quânticas.

Alguns poucos deles podem ter sobrevivido desde então, mas sua raridade tornaria sua detecção tão improvável.



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