O governo do Japão informou que um míssil foi lançado da Coreia do Norte e provavelmente passou sobre território japonês, segundo a rede de notícias japonesa NHK. O governo japonês orienta a população a se afastar de qualquer objeto que possa ser parte dos destroços do míssil.
De acordo com a agência Yonhap, os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão analisando as informações sobre a arma. Ainda não foi possível identificar ainda o tipo de míssil. De acordo com o sistema de alerta japonês, não houve feridos nem danos.
A emissora de TV americana CNN disse que autoridades sul-coreanas e americanas estão trabalhando na identificação de destroços. Este é o segundo míssil em menos de um mês disparado em direção ao Japão.
O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, convocou uma reunião de emergência para tratar do assunto.
Japão diz que lançamento de míssil é inaceitável
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que o último lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte, que sobrevoou o território japonês hoje era “absolutamente inaceitável” e que vai defender a segurança de seu país trabalhando em aliança com os Estados Unidos.
Abe pediu por uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e disse que a comunidade internacional vai enviar um sinal claro para os norte-coreanos e tem que implementar completamente as sanções contra Pyongyang.
O Comando do Pacífico dos EUA afirmou que o míssil foi um modelo de médio alcance que não representa ameaça aos EUA. Anteriormente, a Coreia do Norte havia disparado um míssil Hwasong-12 de médio alcance sobre o Japão em 29 de agosto.
EUA cobra ações
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, cobrou que a Rússia e a China tomem medidas contra as ações “temerárias” da Coreia do Norte. “A China supre a Coreia do Norte com seu petróleo. A Rússia é o maior empregador de trabalhadores da Coreia do Norte”, diz a nota de Tillerson. “A China e a Rússia têm de demonstrar as intolerâncias delas contra este lançamento temerário tomando ações diretas próprias.”