Mulher tem quase literalmente o ‘coração partido’ com a morte de seu cachorro

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Passar por uma perda terrível pode deixar alguém com o coração partido, diz a sabedoria popular. O que quase nenhum médico espera é que isso possa acontecer em um sentido quase literal com um paciente.

Uma mulher americana, chamada Joanie Simpson (62), acordou com dores terríveis nas costas. Por causa de seus sintomas intensos, ela acabou parando em uma emergência e foi atendida pelos médicos da instituição. Logo em seguida, foi levada para um hospital onde receberia um atendimento para vítimas de um ataque cardíaco.

Ao menos, essa era a expectativa da equipe do Texas Medical Center, no Memorial Hermann Heart & Vascular Institute. Porém, testes realizados pelos profissionais revelaram uma situação completamente diferente e surpreendente.

A mulher apresentava um dos casos raros da Doença de Takotsubo (Síndrome do Coração Partido). A condição ainda é pouco conhecida até entre médicos, mas tem o potencial de levar muita gente ao pronto-socorro. O problema costuma aparecer após a vítima passar por alguma emoção muito forte.

Especialistas afirmam que a doença afeta quase que exclusivamente mulheres na fase pós-menopausa. É possível que seja consequência de diferenças anatômicas e hormonais, mas também pode ser uma questão cultural, pela maior sensibilidade das mulheres.

No caso de Simpson, o motivo não poderia ser mais justo: ela tinha acabado de passar pela morte de sua amada cachorrinha de nove anos da raça Yorkshire Terrier, Meha. Isso após vivenciar outros problemas pessoais, com a cirurgia de um filho e a perda de emprego do genro. A partida de Meha foi a última gota d’água.

O caso mostra, mais uma vez, como os donos de animais acabam tendo uma relação extremamente próxima com os seus bichinhos. Ao mesmo tempo em que sua presença traz uma felicidade enorme, a sua perda pode ser devastadora.

Para Simpson, a sua cachorrinha era como uma filha: “as crianças cresceram e saíram da casa, então ela era nossa pequena”, disse a mulher. Ela não se surpreendeu nem um pouco com o diagnóstico por reconhecer que, após a perda, “estava perto de inconsolável”.

Como a síndrome é consequência de uma emoção forte, não existe um método específico de prevenção. A melhor forma talvez seja tentar manter uma vida saudável, de forma a canalizar o estresse, mantendo sempre os seus passatempos e atividades de lazer.

 

Com informações de Science Alert e Uol.



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