Aparições de OVNIs e coisas estranhas no céu sempre estiveram presentes na história da humanidade. Acontece que nos últimos anos a quantidade de registros desses fenômenos caiu drasticamente. Especialistas tentam entender os motivos desse “sumiço” dos OVNIs em plena era da tecnologia avançada.
Segundo o estatístico David C. Korts, da Rede Mútua de OVNIs (MUFON, na sigla em inglês), um grupo de estudos sem fins lucrativos que contabiliza aparições de OVNIs, houve uma queda de 35% nos registros entre os anos de 2012 e 2017.
Outro dado mostra que houve um pico de aparições registradas entre os anos de 2001 e 2012, que é justamente o ano do início do declínio. O mais intrigante é que mesmo com uma base de dados sólida, contendo várias informações sobre todas as aparições como local, cores de luzes, formato dos objetos, entre outros, é impossível achar um padrão relacionado ao fato de que os avistamentos estão diminuindo.
Em uma época em que até mesmo cometas e meteoros são filmados e fotografados por qualquer pessoa que possua um celular ou câmera comum, era esperado que os registros de OVNIs aumentassem não só em quantidade, mas também em qualidade. No entanto, cientistas e estudiosos da área não conseguem definir o motivo desse “desinteresse”, seja das pessoas pelos OVNIs, ou deles pelo nosso planeta.
Preguiça conspiratória
Segundo a geóloga Sharon Hill, que também é uma estudiosa de fenômenos desse tipo, fotografar ou filmar um OVNI é algo muito difícil, dadas as circunstâncias da maioria dos relatos. No entanto, o que pode estar definindo o declínio dos registros é um senso comum de que se trata de “teoria conspiratória”, algo que será desacreditado pelo público e nunca será investigado.
Para quem quiser tentar contato, o diretor-executivo do MUFON, Jan Harzan, dá dicas de como fazer uma boa foto. Ele recomenda que as pessoas procurem locais desertos a céu aberto durante a madrugada e principalmente que pensem sobre os OVNIs, já que parece haver uma relação entre pensar no assunto e as aparições. Boa sorte.
