Sabia que o fogovivo de Game of Thrones existiu de verdade? Entenda

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Em Game of Thrones, existe uma arma química conhecida como fogovivo, que gera chamas verdes que podem incendiar até a água. Sabia que isso existiu de verdade? Claro que as chamas não eram verdes e ele era chamado de fogo grego, mas o princípio era basicamente o mesmo, assim como os segredos por trás de seu funcionamento: ninguém sabe a receita do tal líquido até hoje.

O fogo grego teria surgido por volta do século VII, na cidade de Constantinopla, então capital do Império Bizantino. Teria sido criado por alquimistas, pesquisadores do que seria o embrião da química moderna, assim como o fogovivo de Game of Thrones. Os bizantinos aterrorizaram seus inimigos com o produto, principalmente os árabes, que sofreram muito com o fogo grego ao longo dos séculos.

A receita era tratada como segredo de estado pelo Império Bizantino e se perdeu com o tempo. Alguns dos ingredientes especulados são nitrato de potássio, óxido de cálcio e até mesmo petróleo, mas ninguém conseguiu recriar o tal líquido extremamente inflamável. Dizia-se que só três coisas podiam apagá-lo: areia, vinagre e urina. Queimava em qualquer coisa e até mesmo as águas ficavam em chamas.

Na guerra, era disparado através de um complexo sistema de bombas de ar e mangueiras a bordo dos navios bizantinos, ou vinha dentro de jarros de argila que eram arremessados como verdadeiras granadas. Podia ser simplesmente derramado por cima dos inimigos, que se sentiam como os inimigos de Cersei Lannister dentro do Septo de Baelor.

Napalm

Talvez a substância mais próxima do fogovivo da ficção ou do fogo grego da idade média seja o napalm, um conjunto de líquidos inflamáveis misturados a gasolina em formato de gel, que pode ser disparada em bombas ou como uma espécie de lança-chamas.

Foi usada pela primeira vez na Segunda Guerra Mundial, mas foi na Guerra do Vietnã que se tornou famosa, usada ostensivamente pelo exército dos Estados Unidos. Ao contrário do fogo grego e do fogovivo, não incendeia a água, sendo usada geralmente em alvos terrestres. Sua potência incendiária é enorme, mas não o suficiente para defender Constantinopla dos árabes ou Porto Real da frota de Stannis Baratheon.



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