O assunto está em voga após a coach de emagrecimento e ex-BBB Mayra Cardi ter anunciado que ficaria 5 dias completos sem ingerir comida. Ela foi amplamente criticada nas redes sociais.
Muitas pessoas são forçadas ou optam por ficar sem comida e água por um período de tempo, em caso de torturas ou protestos silenciosos. Mas quanto tempo é possível aguentar?
A resposta não é a mesma para qualquer ser humano e uma coisa é certa: o corpo aguenta mais tempo sem comida do que sem água, por ela ter grande influência no funcionamento de diversos órgãos.
Greves de fome são, em geral, mais longas do que períodos sem beber líquido e o consenso geral é que se tiver que escolher entre ficar sem comida e água, é melhor ficar sem comer.
Casos famosos de greves de fome são o de Mahatma Gandhi, que ficou 21 dias sem comer durante um protesto na Índia na década de 40. No entanto, mesmo assim ele tomava água, em poucas quantidades.
Dá pra sobreviver sem comida ou água?
Guias de sobrevivência estipulam uma média de 30 a 40 dias para que uma pessoa consiga sobreviver sem comida e, ao contrário do que se costuma pensar, não recomendam que as pessoas procurem comer plantas ou qualquer elemento encontrado em um ambiente selvagem, já que pode ser venenoso.
Já em relação à água, a coisa é bem mais complicada. O líquido é uma espécie de combustível do corpo humano e a falta dela compromete o funcionamento de vários órgãos, começando pelos rins. Basta dois ou três dias sem nenhuma gota de água para que os problemas apareçam e de forma bem grave.
Jejum: cada caso é um caso
O tempo de sobrevivência sem comida e água depende, na verdade, de uma série de fatores que incluem quantidade de gordura corporal, genética e condições. Na verdade, a desidratação tem um papel crucial na falta de comida, podendo atenuá-la ou piorar a situação.
No entanto, de forma geral, é possível dizer que as mulheres levam vantagem, podendo sobreviver um pouco mais de tempo do que os homens.
Isso acontece porque as mulheres costumam ter uma quantidade de gordura maior no corpo, o que cria uma reserva energética e torna o jejum um pouco menos penoso.