Vaidosos e manipuladores: as características mais comuns de serial killers

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Se você gostar de investigar a mente de serial killers, vai gostar do que será abordado nesta lista. Os famosos assassinos em série são conhecidos por sua imprevisibilidade e podem estar presentes na casa ao lado ou em seu trabalho, por exemplo.

Claro que muitos deles variam e cada um possui seus motivos para tirar a vida de outras pessoas, só que eles também costumam apresentar algumas características em comum, que já foram analisadas por especialistas. Confira abaixo:

Serial killers possuem desordens de personalidade

Muitos serial killers sofrem com algum transtorno de personalidade, sendo que os mais comuns são a psicopatia e personalidade antissocial.

Mas essas duas condições possuem algumas diferenças: o psicopata já nasce dessa forma, enquanto que a personalidade antissocial acaba se desenvolvendo após uma infância traumática ou cheia de negligências. Mas isso não significa que eles estão loucos. Para uma pessoa ser considerada criminalmente insana, ela precisa demonstrar que não sabe diferenciar o certo do errado. Serial killers sabem muito bem apontar as diferenças do certo e do errado.

Vale lembrar que uma pessoa com personalidade antissocial também é chamada de sociopata, mas apenas em raríssimos casos que seu portador se torna um serial killer, então não julgue alguém com essa condição como provável assassino.

Serial killers possuem comportamento predatório

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O investigador criminal Stephen J. Giannangelo, especialista no assunto, escreveu em um livro que muitos serial killers possuem comportamento semelhante ao de um animal carnívoro. O motivo é que animais predadores precisam matar para satisfazer uma necessidade. Em outras palavras, um serial killer mata por que acredita que precisa fazer isso por algum motivo.

Uma pessoa que possui essa condição até chega a acreditar que outras pessoas são inferiores a ela, o que satisfaz esse desejo de “caçar” outros indivíduos e explica por que não costumam demonstrar qualquer tipo de empatia com suas vítimas.

Serial killers são manipuladores

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Muitos serial killers são famosos por serem manipuladores, e são tão bons nisso que fazem de tudo para garantir que você está sendo manipulado por eles.

Muitos serial killers se aproveitam do fato de que muitas pessoas não imaginam que um assassino pode morar na casa ao lado. O pai do serial killer Jeffrey Dahmer, por exemplo, preferia aceitar as mentiras de seu filho do que admitir que ele era um monstro.

E muitos assassinos costumam usar presentes, por exemplo, para esconder qualquer ação maléfica. E tentam se aproveitar qualquer vulnerabilidade de pessoas próximas contra elas mesmas para não serem descobertos.

Serial killers possuem o chamado “comportamento de busca de sensações”

As pessoas que cometem crimes em série, especialmente se envolverem estupro e assassinato, fazem isso em busca de alguma sensação nova. Isso é conhecido como “comportamento de busca de sensações”, e de acordo com um estudo feito nos anos 90, pode até mesmo ter um componente genético. Ou seja, muitos serial killers já nascem com essa condição.

Por exemplo, em uma experimento feito em 1965, o psicólogo criminal Robert Hare descobriu que psicopatas (característica comum em assassinos em série, conforme dito no início) conseguiam tolerar choques elétricos com mais facilidade do que pessoas sem a condição, o que sugere que eles apenas não tem medo de punições, mas também desejam experimentar sensações que poderiam afetar pessoas das mais diversas formas.

Muitos sofreram com algum abuso durante a infância

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Abusos e experiências traumáticas durante a infância não, necessariamente, um caminho para fazer alguém se tornar assassino em série. Só que muitos serial killers sofreram abusos na infância. Um estudou analisou os primeiros anos de vida de 50 assassinos em série e descobriu que quase 70% deles passaram por alguma experiência traumáticaquando crianças, seja ela física, mental, sexual ou algum tipo de negligência.

Um especialista em tratar crianças que sofreram abusos disse que esses problemas acabam afetando o comportamento futuro da pessoa. Por exemplo, crianças que foram humilhadas e punidas podem desenvolver propensões para a crueldade quando crescerem.

A negligência também é fundamental, pois se crianças não desenvolverem empatia por algum parente ou cuidador, elas não conseguem demonstrar essa habilidade com outras pessoas.

Muitos não demonstram remorso

Quase todos os serial killers não costumam ter qualquer tipo de remorso. O que não chega a ser uma surpresa, já que costumam repetir o mesmo crime várias e várias vezes. E por incrível que pareça, é uma condição que não é, necessariamente, específica para psicopatas e sociopatas. Pessoas com pequenos distúrbios psicológicos já podem desmonstrar esse problema.

E como você já deduziu, a falta de remorso está diretamente relacionada a falta de empatia, citada acima.

Serial killers tentam preencher um vazio emocional

Pessoas engajadas em coisas egoístas quase sempre fazem isso como forma de preencher algum vazio emocional. A psicóloga Marci Sirota explica que pessoas com essa necessidade fazem isso por não terem atenção durante a infância ou observam pessoas tomando atitudes semelhantes e replicam isso quando adultas. Muitos assassinos em série são vagos, emocionalmente, e não conseguem formar relacionamentos duradouros.

Essa é uma qualidade que compartilham com viciados em drogas, que fazem uso de substâncias ilícitas como forma de experiência emocional, o que não conseguiriam com pessoas, por exemplo. E é algo que também costuma afetar milionários e bilionários.

Serial killers gostam de ter poder acima dos demais

Muitos psicólogos especialistas no assunto dividem os serial killers em várias categorias. Por exemplo, existem aqueles que matam outras pessoas por acreditarem que estão em algum tipo de crusada, como eliminar prostitutas do planeta, por exemplo.

Agora, existem aqueles que são mais sádicos, que adoram ver suas vítimas sofrer antes da morte, e normalmente, praticam alguma tortura antes de cometer o crime. John Wayne Gacy, Ted Bundy e Dennis Rader são alguns exemplo clássicos.

Esse tipo de assassino costuma sofrer com o famoso complexo de Deus. Eles matam lentamente suas vítimas por que escolhem quando elas devem morrer e isso gera uma espécie de empoderamento em suas mentes.

Muitos são vaidosos e narcisistas

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O FBI já possui uma estratégia quando vai entrevistar algum serial killer: tentar inflar seu ego. O motivo é que muitos assassinos em série costumam ser vaidosos e narcisistas. Por exemplo, não adianta conversar com eles sobre temas altruístas, como se sentiram pena de suas vítimas. É mais fácil lhes questionar sobre seus métodos e habilidades em tirar a vida de outras pessoas, por exemplo.

O psicólogo forense Stephen Diamond chama isso de “psicopatia narcisista”, que descreveu como uma “criança raivosa, imatura, egoísta e sem ressentimentos em um poderoso corpo adulto.”

Fonte: Grunge
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