Como se uma epidemia letal não fosse o suficiente, os Estados Unidos estão lidando com a primeira vez com vespas assassinas vindas da Ásia.
Esses animais são os maiores do mundo em suas espécies e podem matar uma pessoa caso haja muitas picadas, mesmo que a vítima não seja alérgica. Elas também representam um problema enorme para os criadores de abelhas.
Os exemplares da espécie podem alcançar 5 centímetros de comprimento e possuem uma picada poderosa, com ferrões que podem atravessar até mesmo trajes de proteção usados por apicultores. Seu temperamento não é dos mais difíceis, atacando apenas quando são incomodadas, mas incomodam bastante.
No Japão, cerca de 30 a 50 pessoas por ano morrem em decorrência de picadas de vespas assassinas. Mas as maiores vítimas do terror desses animais são as abelhas, que chegam a ser decapitadas pelas vespas, que podem ser até 3 vezes maiores do que uma abelha comum.
Cerca de 30 vespas são suficientes para destruir colmeias inteiras em uma questão de horas. Os apicultores americanos estão apavorados, e com razão.
A primeira detecção de vespas assassinas na América do Norte aconteceu no final de 2019, no estado de British Columbia, no Canadá, que faz fronteira com o estado americano de Washington.
Desde então as invasoras vêm se espalhando e já se tornaram um problema para as autoridades ecológicas americanas, que já começam a tomar as primeiras providências.
Expulsando as invasoras
O Departamento de Agricultura do Estado de Washington começou uma verdadeira cruzada contra as vespas assassinas.
Com a ajuda dos habitantes do estado, a ideia é conseguir erradicar a espécie invasora antes que elas se espalhem demais e acabem se estabelecendo na região, tornando impossível sua retirada.
Caso um morador ache que encontrou uma vespa assassina, as autoridades recomendam que ele não tente matar ou encontrar o ninho. Se possível, uma foto deve ser enviada para o departamento responsável que saberá o que fazer.
Pessoas estão também encomendando trajes de proteção reforçados e fazendo armadilhas para prender as vespas, em uma força tarefa nunca antes vista na região.