Um homem de 25 anos que trabalhou junto com o Serial Killer do DF, Lázaro Barbosa, é suspeito de ter assassinado mãe e filha em dezembro do ano passado. Após vários dias foragido, ele foi encontrado e preso na Bahia, nesta terça-feira (8).
De acordo com as investigações do duplo homicídio, a Polícia Civil do Distrito Federal acredita que o rapaz seja o responsável.
O inquérito revela que o suspeito era amigo próximo do maníaco que foi perseguido por cerca de 20 dias mata adentro do Distrito Federal. Segundo a Record TV, o jovem foi identificado como mais um homem que ajudou Lázaro durante fuga.
Além disso, o delegado Thiago Peralva descreve que ele é da mesma região de Lázaro, na Bahia, e que testemunhas disseram que ambos eram conhecidos por praticar crimes juntos pela região.
“Eles eram amigos de muito tempo, andavam juntos e também tinham o mesmo emprego. [O suspeito do duplo assassinato] faz serviços com carroça pela região”, comenta o delegado responsável pela investigação.
“Ele se gabava na região por ser amigo do Lázaro. Eles moravam perto na região ali e o Jeferson e o irmão dele, na época dos crimes cometidos pelo Lázaro, já o conheciam. O irmão do Jeferson chegou a ser investigado como possível co-autor dos crimes praticados pelo Lázaro”, destacou o delegado adjunto Thiago Peralva.
Vítimas do caso
As vítimas foram encontradas mortas a cerca de 500 metros do córrego Coruja na segunda feira (20/12), após 11 dias desaparecidas.
Os corpos, que foram parcialmente enterrados e escondidos por folhas secas, eram de Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, que estava grávida de quatro meses e de sua filha Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos.
De acordo com a polícia responsável pelo caso, a mãe foi identificada com perfurações provocadas por um esfaqueamento no tórax, enquanto a menina continha marcas no pescoço. No laudo, Shirlene morreu com 37 facadas e Tauane por estrangulamento*.
O desaparecimento das vítimas foi registrado na 23ª Delegacia de Polícia pelos familiares, após o marido de Shirlene, Antônio Silva, questionar ao filho mais novo onde estava a companheira – que havia ido ao córrego às 14h30 de 9 de dezembro, sem o aparelho celular.
Os investigadores trabalhavam com hipóteses como afogamento ou fuga, após encontrar conversas da mãe, em seu aparelho celular, em que ela revela planos para ir ao Maranhão.
*Não ficou comprovado por meio do laudo médico se houve estupro no caso, pois ambos corpos estavam em estado avançado de decomposição.