O assassino em série Charles Manson morreu na noite do último domingo (19), em um hospital do condado de Kern, na Califórnia, aos 83 anos. Ele faleceu devido a causas naturais.
O quadro de saúde de Charles Manson já não era dos melhores desde o início do ano. O assassino em série havia sido internado após sofrer problemas gastrointestinais. Ele estava com uma hemorragia interna, entretanto, os médicos não o operaram, pois, devido à sua condição, seria arriscado demais fazer qualquer procedimento.
A situação piorou neste mês de novembro, quando ele foi levado às pressas a um hospital de Bakersfield, Califórnia, no início da semana. Ele havia sido submetido a uma série de exames e tratamentos.
Entretanto, de acordo com as fontes do TMZ (o responsável por divulgar a informação em primeira mão), os procedimentos médicos não iriam adiantar muito. “Isto não vai melhorar a situação dele”, disse um dos informantes.
Histórico
Charles Manson estava preso desde 1971 por ter sido o mentor intelectual da morte da atriz Sharon Tate e de outras seis pessoas em 1969.
Os assassinatos foram cometidos em Los Angeles por membros da “Família Manson”, uma seita que o tinha como líder máximo. A morte a facadas de Tate, então grávida do diretor Roman Polanski, teve repercussão mundial.
Inicialmente, Manson foi condenado à morte, mas teve sua punição convertida em prisão perpétua quando a pena capital foi abolida na Califórnia. Ele tentou uma liberação por diversas vezes, mas o pedido nunca foi aceito pela justiça americana.