La Putaria: loja de crepes em formato de órgãos sexuais causa polêmica

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Uma loja de crepes está causando muita polêmica em Belo Horizonte (MG), onde chegou recentemente. A La Putaria tem como principal produto uma variedade de crepes que são servidos em formato de órgãos sexuais – masculinos e femininos.

Obviamente, já tem gente querendo restringir o acesso ao comércio ou até mesmo fechar as portas da divertida creperia.

A La Putaria abriu na capital mineira sua segunda loja, com a primeira sendo localizada em Lisboa, Portugal.

O menu traz uma série de crepes doces e salgados, mas com um formato bastante específico: vulvas ou pênis, à escolha do cliente.

Dá uma olhadinha:

la putaria

A loja, obviamente, tem gerado curiosidade por parte do público, além da revolta de políticos conservadores.

A ação mais recente contra a loja foi movida pelo vereador Álvaro Damião (DEM), que exige que o local tenha acesso restrito para menores de idade e placas deixando isso bem claro.

Segundo ele, a ideia não vai contra a existência do comércio, mas visa proteger a integridade de crianças e adolescentes, seguindo o estatuto que zela por eles.

Segundo o projeto encaminhado por Damião à Promotoria de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte, qualquer estabelecimento que venda produtos com conotação sexual deve se submeter à lei.

O não cumprimento acarretaria em multa de 5 mil reais e o valor dobraria se o local for reincidente em permitir o acesso de menores.

La Putaria na justiça

Antes disso, outro vereador de Belo Horizonte já havia movido uma ação judicial contra a La Putaria.

Nikolas Ferreira (PRTB) garante também que não quer fechar o estabelecimento, mas cobra sinalizações e uma espécie de classificação indicativa, como acontece com filmes e programas de TV normalmente.

Ele já encaminhou a queixa ao Ministério Público e aguarda resposta. O vereador também cita uma possível razão ideológica por trás do La Putaria, fazendo questão de exaltar sua fé cristã e a suposta intenção do estabelecimento em normalizar o que ele considera como uma “perversão sexual”, que vem através dos crepes e seus formatos.



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