Posso consumir bebida alcoólica após me vacinar contra a Covid-19?

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Muita gente está se questionando se pode beber depois de receber alguma dose da vacina contra a Covid-19 para celebrar a imunização contra o vírus mortal. Será que é permitido o consumo de bebida alcoólica?

Ainda não existem estudos ou evidências científicas que comprovem alguma relação do álcool com a efetividade do imunizante. Por isso, os especialistas pedem cautela nos primeiros dias.

Nesta quarta-feira (5), a agência regulatória do Reino Unido (MHRA) afirma que o consumo de alguns drinks não interfere diretamente nas vacinas contra a Covid-19, mas isso só ocorre por falta de evidências.

A agência recomenda que os indivíduos preocupados com o assunto busquem um profissional de saúde para saber se realmente pode ingerir bebidas alcoólicas.

Afinal, pode beber ou não?

A recomendação do não-consumo de bebidas alcoólicas surgiu por meio de especialistas russos que apontam a necessidade de evitar por seis dias após a dose da vacina da Sputnik V, pois poderia suprimir o funcionamento correto do sistema imunológico.

No entanto, o pesquisador e diretor do Centro de Pesquisa em Vírus da Universidade da Califórnia, Ilhem Messaoudi, garante que as pessoas podem beber com moderação.

Em fala ao The New York Times, Messaoudi diz que “é perigoso beber grandes quantidades de álcool, porque os efeitos em todos os sistemas biológicos, incluindo o sistema imunológico, são bastante severos e acontecem rapidamente depois que se passa da zona de consumo moderado”.

É importante lembrar que a vacina da Sputnik V ainda não foi aprovada pela Anvisa para o combate ao coronavírus no Brasil.

Beba com moderação

Para que a produção de anticorpos das vacinas seja eficiente, o ideal é que o organismo do individuo esteja o mais saudável possível.

O excesso de grandes quantidades de álcool pode causar estresse no organismo e afetar a resposta corporal ao imunizante contra a Covid-19.

Além disso, o clínico geral e coordenador de pronto-socorro do Hospital Santa Lúcia, Luciano Lourenço, afirma ao jornal ‘Metrópoles’ que a vacina conta com uma cepa desconhecida, “então a recomendação de ficar sem álcool uma semana antes e 20 dias depois [da imunização]é inteligente”.



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